Embolização da Artéria Esplênica

Há mais de 30 anos, a embolização esplênica parcial (EEP) começou a ser usada para duas consequências frequentes da hipertensão portal: sangramento de varizes esofagianas e sequestro de plaquetas pelo baço.

Nos dias atuais, a abordagem endovascular da radiologia intervencionista no baço abrange uma miríade de doenças, como contusão esplênica, sequestro esplênico, formações aneurismáticas da artéria esplênica e tratamento de tumores no baço, dentre outras.

Indicações da embolização esplênica parcial (EEP):

Tratamento

O procedimento é realizado por meio da punção da artéria femoral, na virilha, ou da artéria radial, no punho. O cateter é progredido até o ramo inferior da artéria esplênica, onde ocorre a injeção de micropartículas, bloqueando este vaso e resultando em menor fluxo sanguíneo no órgão, reduzindo a sua função e o volume de sangue drenado pela veia esplênica.

O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, sem necessidade de anestesia geral, permanecendo o paciente no hospital por cerca de 24 horas após o tratamento.