Quimioembolização Hepática
A quimioembolização é uma opção de tratamento para alguns tumores primários e secundários que acometem o fígado e que não podem ser retirados por meio de cirurgia.
O suprimento sanguíneo do fígado se faz por meio de dois sistemas diferentes (veia porta e artéria hepática). Entretanto, as células tumorais são nutridas preferencialmente por ramos da artéria hepática. Através da embolização superseletiva dos ramos arteriais, consegue-se tratar o fígado doente, enquanto o fígado saudável é preservado.
Os tumores primário e secundário mais frequentes são o hepatocarcinoma e a metástase do câncer de cólon, respectivamente.
A quimioembolização hepática consiste em um procedimento minimamente invasivo realizado por meio de microcateterismo superseletivo e da administração de partículas microscópicas carregadas com drogas quimioterápicas nas pequenas artérias do fígado que levam o sangue para as células tumorais.
Desta forma, obtém-se uma concentração maior do quimioterápico no interior do tumor (cerca de 10-25 vezes maior) quando comparado com o tratamento de quimioterapia convencional, melhorando bastante a eficácia e reduzindo sobremaneira os efeitos colaterais da quimioterapia.
O procedimento é realizado com anestesia local ou sedação leve. Conforme evolução pós-operatória, o paciente pode receber alta hospitalar após 6 – 8 hs de observação ou permanece por 24 horas internado.